+55 65 3681-5251
Endereço
Rua Presidente Arthur Bernardes, 855,
Vila Ipase - CEP 78125185
Várzea Grande-MT
+65 99942-2828
Formação dos raios (Fonte: Elat-Inpe)
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
Raios são fenômenos atmosféricos naturais caracterizados pela formação de correntes elétricas de grande intensidade e que atingem a superfície podendo causar prejuízos materiais e até mesmo mortes.
Segundo informações divulgadas pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT), que é ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), por ano, o território brasileiro é atingido por cerca de 50 milhões de raios, que acertam, em média, 500 pessoas e um grande número de edificações. Com isso, a cada 50 mortes por raios no mundo, uma ocorre no Brasil. São 130 mortes e mais de 200 feridos por ano, sem contar os prejuízos financeiros causados para o País, que são estimados em cerca de um bilhão de reais.
Os riscos não se limitam às pessoas. Eles também se estendem às edificações. Um prédio residencial, por exemplo, pode sofrer danos sérios se for atingido por uma descarga atmosférica, inclusive com a queima de equipamentos e risco de incêndio. O mesmo pode ocorrer se um raio atingir uma linha elétrica ou tubulação metálica que entra na sua estrutura física. Para evitar esses riscos o caminho é um só: adotar medidas adequadas de proteção.
A descarga atmosférica é um fenômeno da natureza imprevisível, desta forma as soluções usualmente adotadas buscam minimizar seus efeitos, a partir da adoção de sistemas que propiciem a captação e a condução adequada da descarga atmosférica para a terra, de forma a reduzir os riscos de danos e garantir a proteção da edificação e de seus usuários.
Um sistema de proteção contra raios (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas-SPDA) tem como objetivo blindar uma estrutura, seus ocupantes e seus conteúdos dos efeitos térmicos, mecânicos e elétricos associados com os raios. O sistema atua de modo que a descarga atmosférica possa entrar ou sair do solo sem passar através das partes condutoras da estrutura ou através de seus ocupantes, danificando-os ou causando acidentes.
O SPDA não impede que o raio atinja a estrutura, ele promove um meio para controlar e impedir danos através da criação de um caminho de baixa resistência elétrica para a corrente elétrica fluir para o solo. A ideia de proteger prédios e outras estruturas dos efeitos diretos dos relâmpagos por meio do uso de condutores foi, pela primeira vez, sugerida cerca de dois séculos atrás por Benjamin Franklin.
Não há solução perfeita quando o assunto é proteção contra fenômenos da natureza, portanto, o mínimo que devemos fazer é utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis para minimizar os riscos envolvidos.
Posto isto, é de suma importância a aplicação do SPDA nas edificações vulneráveis, considerando o estabelecido nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), especialmente na norma NBR 5419 (Proteção Contra Descargas Atmosféricas), que visa garantir a segurança das pessoas, estruturas, equipamentos e instalações da edificação, para que seja minimizado as possibilidades de perdas motivadas por esse fenômeno natural.
Mortes por raios no Brasil (Fonte: Elat-Inpe)